Proprietário de escola de Paramotor de Parapuã participará de Campeonato Mundial em Saquarema – RJ

Proprietário de escola de Paramotor de Parapuã participará de Campeonato Mundial em Saquarema – RJ


Sentir o vento no rosto, ter a sensação de liberdade e poder contemplar lindas paisagens. É isso que o esporte de paramotor/paratrike proporciona. E é dessa forma que Luis Henrique da Silva Teixeira de 47 anos, mais conhecido como Rico participará na próxima semana, de um Campeonato Mundial de Paramotor em Saquarema – RJ, na categoria paratrike duplo junto ao seu parceiro Sergio da Silva Dias. Do Brasil inteiro, haverá apenas 15 participantes e Rico é um deles. São mais de 40 países e mais de 150 pilotos.

Os participantes competiram e venceram o Campeonato Brasileiro realizado em Casa Branca – SP no ano de 2019, aonde foram 5 dias de competição. O Campeonato Mundial tem duração de 10 dias, com início na próxima quarta-feira (20). Serão cerca de 40 modalidades, onde cada categoria engloba cerca de 15 avaliações. O último foi realizado em 2018 na Tailândia e o de 2020 foi cancelado devido à pandemia da covid-19, então, acontecerá neste ano.

Serão avaliados durante a competição: Navegação, Precisão e Economia. Além de avaliar em um conjunto:

  • O melhor piloto
  • Com o melhor equipamento
  • Que o motor gaste menos combustível
  • Que a asa voe bem rápido e ao mesmo tempo bem lento

 

 

Rico explicou que existem provas de velocidade em que a asa rápida tem vantagem e em outras, a asa lenta se sai melhor, então é bom ter uma intermediária. “Não posso mudar a asa do equipamento no meio da competição, tem que escolher e fazer todas as provas com um equipamento só”.

O participante mencionou que a expectativa para a competição é boa, mas sem prometer nada. “Apesar de ir sem promessas, ninguém entra para perder né? Quando chega lá, é faca nos dentes e a gente não sabe o que vai encontrar. E eu confesso que nunca mais vou participar de outro campeonato”, contou aos risos.

Os profissionais chegam em Saquarema na segunda-feira, aonde até quarta-feira passam por um processo de checagem de equipamento e formalização da inscrição. Na quinta e sexta-feira, ficam livres para realizar o reconhecimento da área. E no sábado (23) a competição tem início, indo até o outro domingo, dia 1º de maio.

Como tudo começou

Rico já participou de encontros no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Três Lagoas, Rondonópolis e demais localidades. Ele conta que começou a praticar em 2011, como hobby e depois decidiu montar uma escola. “Há uns 5 anos, eu viajava para fazer voos na praia com turistas; ficava cerca de 50 dias e minha esposa me acompanhava. E nesses lugares tem os voos de helicóptero. A pessoa que voa de helicóptero e depois de paratrike, todas saem dizendo que o de paratrike é infinitamente melhor. Esse esporte é bacana porque você consegue levar o equipamento para qualquer lugar. Sem contar que o voo é fantástico, o vento no rosto, e não é perigoso. Em 11 anos, nunca tive nenhum arranhão. Você enche o tanque e voa por horas. Se for analisar o prazer que dá, é barato. Não conheço ninguém que tenha começado a voar e tenha parado. É um esporte fantástico, magnífico”, completou.

 

 

Pâmela Pires

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