- Evidenciador ,
- 13 jun 2025
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se comprometeu, nesta sexta-feira (14), a aprovar, caso reeleito, a redução da maioridade penal e o excludente de ilicitude, duas das pautas prioritárias da “bancada da bala” no Congresso Nacional.
O candidato participou de um ato de campanha em Duque de Caxias (RJ), na Baixada Fluminense. Acompanharam o presidente o governador reeleito do Rio, Cláudio Castro (PL), os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Romário (PL-RJ) e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (PL-RJ), eleito deputado federal.
“Pode ter certeza, aquele ‘menorzão’ que está acostumado a roubar celular: no ano que vem, nós vamos aprovar a redução da maioridade penal”, disse Bolsonaro, ovacionado por apoiadores que acompanhavam o comício na Praça do Pacificador, centro da cidade.
Atualmente, a maioridade penal no Brasil é 18 anos. Há propostas no Congresso Nacional, encampadas por aliados de Bolsonaro, que preveem a redução para 16 anos. Uma delas é a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 171, que tramita desde 1993 e está parada no Senado desde 2015.
Bolsa Família
Jair Bolsonaro não poupou críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu adversário no segundo turno da corrida eleitoral, e criticou o Bolsa Família – programa de transferência de renda que marcou os governos petistas e foi substituído, sob Bolsonaro, pelo Auxílio Brasil.
“Hoje nós atendemos aos mais pobres com projeto social de verdade, não uma esmola como era o Bolsa Família. Os mais humildes e mais pobres recebem no mínimo R$ 600. E vocês sabem por que conseguimos pagar isso? Porque no meu governo não tem corrupção”, afirmou.
O presidente voltou a chamar Lula de “ladrão” e disse que o petista “não levou água para o Nordeste e agora está dizendo que vai dar picanha para o povo”. “Só acredita quem quer”, completou.