- Evidenciador ,
- 13 jun 2025
Autoridades da França informaram nesta quinta-feira, 11, que mais de 1.000 bombeiros estão lutando contra um incêndio “monstruoso” que atinge o sudoeste do país.
O fogo destruiu várias casas nos arredores da cidade de Bordeaux, forçando 10.000 moradores a fugirem. Antes da evacuação, alguns tiveram que se abrigar das chamas nos telhados de suas residências, se abrigar das chamas nos telhados de suas residências, segundo informações divulgadas pela emissora britânica BBC.
“É a primeira vez que vemos um incêndio como este”, disse o bombeiro Jérôme Jean ao site de notícias francês BFMTV. Outro representante da corporação, Gregory Allione, classificou o fenômeno como “monstruoso”, em entrevista à rádio francesa RTL.
Os oficiais estão sendo apoiados por aeronaves especializadas que lançam água sobre as chamas. No entanto, ventos fortes e as altas temperaturas da região estão dificultando o combate ao incêndio. Vários bombeiros tiveram que ser redistribuídos com urgência de outras regiões para impulsionar a operação em andamento.
De acordo com o serviço de meteorologia local, as temperaturas devem chegar a 39°C ainda nesta quinta-feira.
O país conta ainda com outros focos de incêndio, como o que ocorre na região de Gironde, na França. As chamas consomem o local há dois dias e, apesar de todos os esforços, o fogo segue ainda fora de controle, disseram autoridades.
Belin-Béliet, situada também no sudoeste do país, é agora uma cidade fantasma, já que todos os seus 2.000 habitantes tiveram que fugir na quarta-feira, diz a BFMTV.
O presidente francês Emmanuel Macron anunciou que Áustria, Alemanha, Grécia, Polônia e Romênia irão fornecer ajuda para combater o incêndio. “A solidariedade europeia em ação!”, escreveu Macron em seu perfil no Twitter.
Neste verão, a França e vários outros países europeus viram uma onda de incêndios florestais mortais, desencadeados por temperaturas recordes e secas em todo o continente. Mais de 1.000 mortes foram atribuídas às altas temperaturas em Portugal e na Espanha.
No Reino Unido, um alerta de calor extremo entrou em vigor nas últimas semanas. As previsão é de que o país registre 37°C em algumas áreas nos próximos quatro dias.
Especialistas alertam que a onda de calor, efeito das mudanças climáticas globais, provavelmente afetará a saúde, o transporte e as condições de trabalho da população.
Cientistas afirmam que as temperaturas continuarão subindo, a menos que os governos de todo o mundo façam cortes acentuados nas emissões de gases poluentes.